12 março 2010








pegue-se num caco de vidro de contornos incertos e
dependure-se à beira de uma janela-
sim, pode ser a da sardinheira, sim-
para que a luz da manhã se desmanche em mais luz
e baile pela sala com as poeiras do dia
e outros e mais
cacos
breves e incertos

: a vida e eu sentada
aqui







2 comentários:

Lisa de Oliveira disse...

Minha querida Poeta: que essas luzes e esses mundos todos que te habitam apareçam por aqui muitas mais vezes. Fazes uma falta brutal ao universo.

Tiago Santos disse...

isto de facto de ler-te. é uma porta que se abre. em todas as letras. e uma luz que arde na sua soma.

um abraço.

João

ia e vinha e a cada coisa perguntava que nome tinha- sophia

memória