entre os dedos
da manhã fria
os gatos
esperando a alba, o pinheiro na dormente mansidão e eu
que entre as rugas da memória
vou nomeando criaturas
vivas
que me assistem nas razões
- há algo que procura
a água do meu corpo, faz
de conta nos côncavos quentes
e espreita nos meus olhos
1 comentário:
uma dor que se desinstala
entre os gatos
cujos frios dedos
nas frias garras
da fria manhã
esperando o tanto
que a alba não é,
na dormente mansidão do eu
que entre memórias criaturas
vou nomeando as rugas da
vida
que me assistem nos meus olhos
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